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AUGUSTO BÍGLIA

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Aos 80 anos Augusto Biglia produz, codirige e protagoniza Drácula e a alma de Guapa gravado em VHS. Ele criou o personagem para o teatro onde se apresentou dezenas de vezes e este filme acaba sendo um raro registro do icônico ator de Viamão. Augusto Biglia, nascido em Porto Alegre em 1924?, trabalhou como ponto em diversas companhias teatrais, viajando pelo Brasil. Estabelecido em Viamão, na década de 60 montou e manteve por vários anos um pequeno cinema na Vila Elza. Em 1973, produz o primeiro filme do município – Bandoleiro – que hoje faz parte do acervo do Museu Hipólito. Em Viamão lutou muito para a criação de um teatro na Casa da Cidadania, que não existe mais. Em 2003 recebe o título de Cidadão Viamonense. Faleceu em 5 de abril de 2009, aos 85 anos, vítima de infecção generalizada, deixando uma filha, três netos e um bisneto. O filme tem a participação do ícone do cinema gaúcho, aliás, também conhecido – modestamente – como o "Wilson Grey do cinema gaúcho", o querido e saudoso David Camargo – um dos atores recordistas do audiovisual local (a maioria em curtas).

Drácula e a alma de Guapa. In: PORTAL do Cinema Gaúcho. Porto Alegre: Cinemateca Paulo Amorim, 2025. Disponível em: https://www.cinematecapauloamorim.com.br//portaldocinemagaucho/393/dracula-e-a-alma-de-guapa. Acesso em: 27 de fevereiro de 2025.

Assista a Homenagem que a Associart - Associação dos Artistas de Viamão/RS através do seu programa Bistrô - Seu Café das Seis, fez para o nosso Doce Vampiro Augusto Bíglia:

O próximo vídeo é o programa na íntegra transmitido em agosto de 2021 onde a convidada foi a Filha de Augusto Bíglia, Fernanda, que enriqueceu muito esta edição do programa!

Cabeçalho 3

Depoimento de Augusto Biglia

Clique na imagem para ir ao site oficial do Museu e ouvir o depoimento na voz de Augusto Bíglia

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Resumo descritivo

Depoimento do ator Augusto Biglia para o Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa com duração aproximada de 57min.

Augusto Biglia fala sobre sua trajetória como ator e relata fatos curiosos que se deram durante sua carreira. Ele explica que quando se passou o período de dissolução das companhias de teatro, foi atuar em uma peça chamada “Os Dois Vagabundos”, na cidade de Rio Grande, onde foi assistido pelo radialista Adroaldo Guerra. Foi-lhe, então, oferecido um papel na novela "Almas Inquietas", da Rádio Difusora, que seria dirigida por Guerra. Em 1948, Biglia estreou no papel de Doutor Alberto.

O ator também relembrou do momento em que o "Teatro de Emergência" lançou um programa para calouros dirigido por Rubens Alcântara. Biglia viu ali uma oportunidade, logo comprou um caderno e escreveu uma peça intitulada “Uma Página da Vida”. Arriscou mostrá-la à Alcântara e foi recompensado com a aprovação.

O rascunho da peça foi apresentado ao diretor artístico da Rádio, na ocasião, Josué Guimarães e para o diretor administrativo. Os diretores acharam a peça espetacular. Mas entenderam que o nome de Biglia, por ainda não ser reconhecido, dificultaria vender o programa. Até que o próprio Rubens Alcântara se ofereceu para assinar a peça junto com o ator. O programa foi lançado com o mesmo nome uma semana depois. Alcântara, inclusive, emprestaria seu nome para alavancar outras obras de Biglia, a partir de então.

Durante o depoimento, o ator apresentou à mediadora documentos que registram sua trajetória. Esses seriam entregues ao Museu de Comunicação, incluindo sua carteira profissional de ator, datada de 1945.

Dimensões

01 fita cassete de áudio

Material/técnica

Fita magnética

Local de produção

Brasil > Rio Grande do Sul > Porto Alegre

Data de produção

[12? set. 1978]

Condições de reprodução

Acervo protegido pela Lei 9.610/98. Proibida a reprodução para fins comerciais sem a autorização dos detentores legais do direito. Obrigatória a citação da referência para fins acadêmicos e expositivos.

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